Wednesday, January 24, 2007
Para bom entendedor meia palavra basta
No passado dia 22 de Janeiro, no programa Prós e Contras – Entre a Lei e o Coração (o título ridículo, por si só, foi um prenúncio da desconchavice completa que se viria a manifestar, uma vez mais...), da RTP1, Fátima Campos Ferreira tornou-nos a dar inquestionáveis provas do seu profissionalismo, isenção e esmerada congruência.
Por entre as suas balbuciações despropositadas e claramente parciais, em tom insuportavelmente estridente; as suas interrupções contínuas aos intervenientes no debate (aos que lhe convinha, escusado será dizer), a sua indelicadeza e arrogância incomodativa, esta senhora mostrou-nos, como é já costume, a que nível se arrasta o jornalismo em Portugal. Hábil na arte de como transformar um debate que supostamente se quer sério, num chavascal de mentecaptos, Fátima desafia a paciência do mais condescendente espectador.
Mas o que vale é que, como se costuma dizer, para bom entendedor meia palavra basta, e as tentativas infrutíferas da sôdona Fátinha não conseguiram mais do que chafurdar na lama do ridículo. Em relação ao assunto (disputa entre o pai e o sargento espertinho pela pequena Esmeralda) alguém com o mínimo de massa cinzenta na cabeça percebeu que os argumentos dados pela Fátima e respectivos “ilustres” convidados, em defesa do sargentolas, tinham tanto de consistente como a apresentadora tinha de isenção.
Por este motivo, por todos os tormentos que esta “profissional” do jornalismo já provocou ao povo português, por todos os velhinhos que caíram na sua lábia de categoria duvidosa, por todas aquelas pessoas bregas e mal formadas (sim, aquelas que vêem floribella, lêem a revista Maria, o 24 horas ou outros “jornais” do género) que dão crédito aos seus devaneios,... Lutemos todos juntos contra este burgesso que dá mau nome à profissão (fosse só ela...), assinemos todos, não um habeas corpus, mas um vai-te c’os porcus, para livrar o país desta sujeitinha execrável.
Fátinha, Chicletes, querida, dá graças a Deus por teres um patrão muito "benevolente", fosse eu tua patroazinha e já tinhas aterrado com o focinho algures muito longe.
E já agora tenho a dizer que o advogado do pai esteve muito bem.
Por entre as suas balbuciações despropositadas e claramente parciais, em tom insuportavelmente estridente; as suas interrupções contínuas aos intervenientes no debate (aos que lhe convinha, escusado será dizer), a sua indelicadeza e arrogância incomodativa, esta senhora mostrou-nos, como é já costume, a que nível se arrasta o jornalismo em Portugal. Hábil na arte de como transformar um debate que supostamente se quer sério, num chavascal de mentecaptos, Fátima desafia a paciência do mais condescendente espectador.
Mas o que vale é que, como se costuma dizer, para bom entendedor meia palavra basta, e as tentativas infrutíferas da sôdona Fátinha não conseguiram mais do que chafurdar na lama do ridículo. Em relação ao assunto (disputa entre o pai e o sargento espertinho pela pequena Esmeralda) alguém com o mínimo de massa cinzenta na cabeça percebeu que os argumentos dados pela Fátima e respectivos “ilustres” convidados, em defesa do sargentolas, tinham tanto de consistente como a apresentadora tinha de isenção.
Por este motivo, por todos os tormentos que esta “profissional” do jornalismo já provocou ao povo português, por todos os velhinhos que caíram na sua lábia de categoria duvidosa, por todas aquelas pessoas bregas e mal formadas (sim, aquelas que vêem floribella, lêem a revista Maria, o 24 horas ou outros “jornais” do género) que dão crédito aos seus devaneios,... Lutemos todos juntos contra este burgesso que dá mau nome à profissão (fosse só ela...), assinemos todos, não um habeas corpus, mas um vai-te c’os porcus, para livrar o país desta sujeitinha execrável.
Fátinha, Chicletes, querida, dá graças a Deus por teres um patrão muito "benevolente", fosse eu tua patroazinha e já tinhas aterrado com o focinho algures muito longe.
E já agora tenho a dizer que o advogado do pai esteve muito bem.
Tuesday, January 23, 2007
Monday, January 22, 2007
Justiça tardia
Se não estivesse já habituada ao carácter surreal e caricato da sociedade portuguesa, diria com certeza tratar-se de uma anedota de mau gosto a histeria gritante e infundamentada que se gerou em torno da detenção e condenação do sargento Luís Manuel Gomes (por sequestro da ‘filha adoptiva’). Revolve-me o estômago e desperta em mim vontade de sair à rua para bater nas pessoas. Não só nos histéricos que esperneiam e mandam bitaites ao ar sem sequer se importarem em inteirar-se dos pormenores do caso, como bater também nos jornalistazecos de terceira categoria que fazem questão em transmitir à carneirada a verdade parcial e distorcida dos factos.
Afinal, o povaréu (o mesmo que faz da Floribella um fenómeno de adoração nacional) acha muito mais aliciante a versão pseudo melodramática do sargento mártir e injustiçado a quem querem arrancar (os malditos) a filhinha dos braços.
Poderão perguntar-me porque me deixo eu afectar por balelas que não me dizem qualquer respeito. Dir-vos-ei eu que, a partir do momento que eu ligo a televisão à hora dos noticiários, em busca de um pouco de paz de espírito, depois de um dia árduo (ou não) de estudo, e sou bombardeada por notícias ridículas como esta, estou automaticamente imiscuída no caso. E mesmo que não queira, sou afectada por uma estupidez tamanha que nunca pensei ser possível.
Ora, se a mim me parece evidente que alguém que recebe de uma imigrante brasileira (ilegal) uma bebé de três meses (em circunstâncias dúbias, não me admirava nada), sem o conhecimento do pai biológico (que só passado um ano sabe ser sua filha e a perfilha) e se recusa a entregar a criança ao verdadeiro pai, impedindo-o sequer de a ver, (apesar de lhe ter sido atribuído o poder paternal) merece claramente ser punido, todavia a muita gente, pelos vistos esta conclusão não será assim tão óbvia. E é isso que me irrita. Isso e o facto de ao invés de manterem a tolice da sua teima para si mesmos, fazerem questão de o gritar aos sete ventos.
Mas insistem: ‘então e o amor que essa família tem pela criança, então e o choque que essa menina, que já se afeiçoou aos pais "adoptivos", irá sofrer?’ ‘a criança devia ficar com o casal que a acolheu porque foram eles que lhes deram afecto e carinho’. Bem, decerto que o senhor sargento e sua mulher gostam muito da menina, mas se a amassem de facto tê-la-iam entregue ao pai, Baltazar Nunes, quando ela ainda tinha 2 anos, gradualmente para diminizar o choque na pequena Esmeralda (a quem tratavam por Ana Filipa – um pequeno pormenor doentio...). Portanto, se há alguém que deve ser culpado pelo sofrimento que será causado à criança, esse alguém é o casalinho egoísta que quis para si algo (uma criança) que não lhes pertence.
Poderão também dizer, como já li algures ‘e se um dia chegassem a sua casa e quisessem levar o/a seu filho/a alegando ter sido trocado na maternidade’. Quanto a isso tenho a dizer que é uma situação completamente diferente, apesar de à primeira vista poder parecer semelhante, mormente a gente que careça de neurónios: acontece que o sargento e sua esposa, a não ser que nunca lhes tenham contado a antiga lengalenga das abelhinhas e das florzinhas bla-bla-bla, ou acreditassem piamente na história da cegonha que vem de França, com certeza saberiam que para conceber uma criança são necessários um pai e uma mãe, tinham plena consciência de que a Esmeralda não era de forma alguma ‘propriedade’ sua. Portanto, tinham cumprido o seu dever de pais ‘adoptivos’ extremosos e entregue, com muito pesar como é óbvio, a criança ao pai biológico. Mas não, os senhores preferiram servir o seu egoísmo e manter para si a ‘Ana Filipa’. Pior ainda, recusaram-se a deixar que o pai visse a própria filha, nem no dia do 2º aniversário em que ficou à porta com um presente para a filha. Isto para mim é imoral e de extrema má índole. E perturba-me que conspurquem o meu tempinho de descanso em frente ao televisor, ao ver e ouvir barbaridades destas.
Tome lá senhor sargento, 6 anos na choça, que é para não se armar em espertinho. E a sua esposa que entretanto fugiu a monte com a menina (?!) quando for encontrada, e espero que seja com a maior brevidade, seja brindada com uma valente pena também.
Mas como a plebe ignorante é casmurra, na sua ausência cerebral, retorque indignada: ‘e porque é que o pai não apoiou a mãe durante a gravidez, porque não assumiu logo a paternidade’ ‘se o pai amasse a filha deixá-la-ia com o casal porque já se afeiçoou a eles e porque eles têm mais condições para a criar’. Porém, eu sou uma pessoa muito paciente (ou não), e respondo: como o próprio pai admitiu, a filha foi fruto de uma relação meramente física e temporária com uma brasileira, e não querendo generalizar (não porque não o aprove, mas porque não estou para ouvir sermões), arrisco dizer que não teria uma conduta lá muito honrosa. E portanto questiono: quantos dos homens que se deitariam com uma brasileira nestas circunstâncias não ficariam de pé atrás em relação à paternidade em caso de gravidez? E a menos que tivessem um espírito muito complacente ou fossem realmente muito estúpidos, não se iriam arriscar a assumir uma criança cuja mãe provavelmente tinha mais parceiros e com quem tinham mantido uma relação meramente sexual.
Foram ordenados exames que confirmaram a relação parental e desde então Baltazar Nunes perfilhou Esmeralda, com o único interesse de ter para si uma filha que lhe pertence. O mesmo, provavelmente, não se poderá dizer da mãe que não me provocaria espanto algum ter sido ‘recompensada’ pelo casal que tanto ansiava por um filho.
Em relação ao ‘se o pai amasse a filha deixá-la-ia com o casal porque já se afeiçoou a eles e porque eles têm mais condições para a criar’, seguindo a mesma linha de raciocínio todas as crianças que sejam raptadas à nascença, de uma maternidade por exemplo, e sejam encontradas 4 ou 5 anos mais tarde, bem tratadas e com todas as necessidades asseguradas, devem permanecer com o casal raptor porque, afinal, devolvê-las aos pais biológicos seria um ‘tremendo’ trauma para as criancinhas. E seguindo também essa mesma linha de argumentação, os casais que apresentem um rendimento inferior passam a ver os seus filhos arrestados para outras famílias com rendimento superior. Não faz sentido, pois não?
Em suma, acho muitíssimo bem que esse sargento que ignorou e infrigiu a lei (numa situação em que estava implicada a vida de uma criança), tenha sido punido (até fiquei admirada, confesso, só é pena tê-lo sido tardiamente) porque privou um pai de assistir ao crescimento da filha, aos primeiros anos que são tão importantes e marcantes tanto para os pais como para os filhos, privou-o sem qualquer consideração, e privou ainda a ‘Ana Filipa’, que tanto diz ‘amar’, de conhecer o seu papá. Resta-me esperar que este pai sofredor que há quase 5 anos luta por uma filha a consiga finalmente ter consigo.
E resta-me esperar também que todos aqueles que defendem o casal criminoso, com base nos argumentos ocos da comunicação social, deixem de ver a Floribela e ponham a cabecinha a pensar por si.
Se estiver porventura errada nalgum facto relatado, ou não corresponder à realidade, não quero saber.
Para os mais obstinados (simpaticamente falando):
Texto integral do acórdão.
Afinal, o povaréu (o mesmo que faz da Floribella um fenómeno de adoração nacional) acha muito mais aliciante a versão pseudo melodramática do sargento mártir e injustiçado a quem querem arrancar (os malditos) a filhinha dos braços.
Poderão perguntar-me porque me deixo eu afectar por balelas que não me dizem qualquer respeito. Dir-vos-ei eu que, a partir do momento que eu ligo a televisão à hora dos noticiários, em busca de um pouco de paz de espírito, depois de um dia árduo (ou não) de estudo, e sou bombardeada por notícias ridículas como esta, estou automaticamente imiscuída no caso. E mesmo que não queira, sou afectada por uma estupidez tamanha que nunca pensei ser possível.
Ora, se a mim me parece evidente que alguém que recebe de uma imigrante brasileira (ilegal) uma bebé de três meses (em circunstâncias dúbias, não me admirava nada), sem o conhecimento do pai biológico (que só passado um ano sabe ser sua filha e a perfilha) e se recusa a entregar a criança ao verdadeiro pai, impedindo-o sequer de a ver, (apesar de lhe ter sido atribuído o poder paternal) merece claramente ser punido, todavia a muita gente, pelos vistos esta conclusão não será assim tão óbvia. E é isso que me irrita. Isso e o facto de ao invés de manterem a tolice da sua teima para si mesmos, fazerem questão de o gritar aos sete ventos.
Mas insistem: ‘então e o amor que essa família tem pela criança, então e o choque que essa menina, que já se afeiçoou aos pais "adoptivos", irá sofrer?’ ‘a criança devia ficar com o casal que a acolheu porque foram eles que lhes deram afecto e carinho’. Bem, decerto que o senhor sargento e sua mulher gostam muito da menina, mas se a amassem de facto tê-la-iam entregue ao pai, Baltazar Nunes, quando ela ainda tinha 2 anos, gradualmente para diminizar o choque na pequena Esmeralda (a quem tratavam por Ana Filipa – um pequeno pormenor doentio...). Portanto, se há alguém que deve ser culpado pelo sofrimento que será causado à criança, esse alguém é o casalinho egoísta que quis para si algo (uma criança) que não lhes pertence.
Poderão também dizer, como já li algures ‘e se um dia chegassem a sua casa e quisessem levar o/a seu filho/a alegando ter sido trocado na maternidade’. Quanto a isso tenho a dizer que é uma situação completamente diferente, apesar de à primeira vista poder parecer semelhante, mormente a gente que careça de neurónios: acontece que o sargento e sua esposa, a não ser que nunca lhes tenham contado a antiga lengalenga das abelhinhas e das florzinhas bla-bla-bla, ou acreditassem piamente na história da cegonha que vem de França, com certeza saberiam que para conceber uma criança são necessários um pai e uma mãe, tinham plena consciência de que a Esmeralda não era de forma alguma ‘propriedade’ sua. Portanto, tinham cumprido o seu dever de pais ‘adoptivos’ extremosos e entregue, com muito pesar como é óbvio, a criança ao pai biológico. Mas não, os senhores preferiram servir o seu egoísmo e manter para si a ‘Ana Filipa’. Pior ainda, recusaram-se a deixar que o pai visse a própria filha, nem no dia do 2º aniversário em que ficou à porta com um presente para a filha. Isto para mim é imoral e de extrema má índole. E perturba-me que conspurquem o meu tempinho de descanso em frente ao televisor, ao ver e ouvir barbaridades destas.
Tome lá senhor sargento, 6 anos na choça, que é para não se armar em espertinho. E a sua esposa que entretanto fugiu a monte com a menina (?!) quando for encontrada, e espero que seja com a maior brevidade, seja brindada com uma valente pena também.
Mas como a plebe ignorante é casmurra, na sua ausência cerebral, retorque indignada: ‘e porque é que o pai não apoiou a mãe durante a gravidez, porque não assumiu logo a paternidade’ ‘se o pai amasse a filha deixá-la-ia com o casal porque já se afeiçoou a eles e porque eles têm mais condições para a criar’. Porém, eu sou uma pessoa muito paciente (ou não), e respondo: como o próprio pai admitiu, a filha foi fruto de uma relação meramente física e temporária com uma brasileira, e não querendo generalizar (não porque não o aprove, mas porque não estou para ouvir sermões), arrisco dizer que não teria uma conduta lá muito honrosa. E portanto questiono: quantos dos homens que se deitariam com uma brasileira nestas circunstâncias não ficariam de pé atrás em relação à paternidade em caso de gravidez? E a menos que tivessem um espírito muito complacente ou fossem realmente muito estúpidos, não se iriam arriscar a assumir uma criança cuja mãe provavelmente tinha mais parceiros e com quem tinham mantido uma relação meramente sexual.
Foram ordenados exames que confirmaram a relação parental e desde então Baltazar Nunes perfilhou Esmeralda, com o único interesse de ter para si uma filha que lhe pertence. O mesmo, provavelmente, não se poderá dizer da mãe que não me provocaria espanto algum ter sido ‘recompensada’ pelo casal que tanto ansiava por um filho.
Em relação ao ‘se o pai amasse a filha deixá-la-ia com o casal porque já se afeiçoou a eles e porque eles têm mais condições para a criar’, seguindo a mesma linha de raciocínio todas as crianças que sejam raptadas à nascença, de uma maternidade por exemplo, e sejam encontradas 4 ou 5 anos mais tarde, bem tratadas e com todas as necessidades asseguradas, devem permanecer com o casal raptor porque, afinal, devolvê-las aos pais biológicos seria um ‘tremendo’ trauma para as criancinhas. E seguindo também essa mesma linha de argumentação, os casais que apresentem um rendimento inferior passam a ver os seus filhos arrestados para outras famílias com rendimento superior. Não faz sentido, pois não?
Em suma, acho muitíssimo bem que esse sargento que ignorou e infrigiu a lei (numa situação em que estava implicada a vida de uma criança), tenha sido punido (até fiquei admirada, confesso, só é pena tê-lo sido tardiamente) porque privou um pai de assistir ao crescimento da filha, aos primeiros anos que são tão importantes e marcantes tanto para os pais como para os filhos, privou-o sem qualquer consideração, e privou ainda a ‘Ana Filipa’, que tanto diz ‘amar’, de conhecer o seu papá. Resta-me esperar que este pai sofredor que há quase 5 anos luta por uma filha a consiga finalmente ter consigo.
E resta-me esperar também que todos aqueles que defendem o casal criminoso, com base nos argumentos ocos da comunicação social, deixem de ver a Floribela e ponham a cabecinha a pensar por si.
Se estiver porventura errada nalgum facto relatado, ou não corresponder à realidade, não quero saber.
Para os mais obstinados (simpaticamente falando):
Texto integral do acórdão.
Sunday, January 21, 2007
Apresentação
Confesso que nunca fui adepta de criar blogs nem mariquices semelhantes, até porque o considerava algo pretensioso e egocêntrico. Porém, este blog surgiu da necessidade de extravasar o meu acúmulo de revolta e incredulidade, provocado pela acefalia geral que se apodera a ritmo galopante do povo português. Serão nele expressas as minhas opiniões disparatadas e próprias da idade juvenil, pelo que dispenso reparos, sobre assuntos da actualidade portuguesa, ou outra coisa qualquer, que me perturbem o discernimento.
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