Enquanto uns escolhem como critério de ódio a raça, a nacionalidade, o sexo, o estatuto social,... outros mais inteligentes, como eu, preferem odiar gente burra.
Pode parecer cruel, severo, frio até, mas isso é só se você for burro e se sentir ofendido. Convém frisar que o meu conceito de 'burro'transcende o facto de alguém ter, ou ter tido, bom ou mau aproveitamente escolar. Por exemplo, se durante um concerto de guitarra clássica, guitarra portuguesa e percursão árabe (In-Canto, ontem no Olga Cadaval, Sintra, às 22h, magnífico)alguém ao meu lado não consegue parar sossegado e quietinho no lugar, impedindo-me de manter a concentração, esse alguém para mim, ainda que não o conheça de lado nenhum, é burro.
Digo mais ainda, burro como uma porta, e eu odeio-o. Pode ter um QI mais elevado que o do Einstein, mas é um atrasado mental de todo o tamanho. E daí não sei, porque se o seu QI fosse de facto elevado, era suposto ter suficiente entendimento para ter consciência do quão irritante pode ser para as pessoas que o rodeiam e portanto evitar sê-lo.
O mesmo se aplica a alguém à minha frente (quem diz à frente, diz ao lado ou atrás) no comboio a mascar pastilha elástica de boca aberta. É o cúmulo da irascível. É de fazer perder a paciência, de despoletar suores frios e arrepios na espinha a alguém inteligente como moi. Ninguém que se diga inteligente masca a pastilha de boca escancarada num comboio atolado de gente que vem cansada do trabalho (principalmente quando vê alguém visivelmente perturbado e prestes a explodir - eu- enquanto olha para si com repulsa e não consegue conter esgares de nojo embrenhado em raiva). Recuso-me a acreditar!
Claro que outra explicação possível é eu ser chanfrada da cabeça.
Saturday, March 17, 2007
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1 comment:
Quem não conheça que te compre, formiguita. :D
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