Saturday, March 17, 2007

Irrita-me - Parte II

Depois do meu retiro espiritual nas águas tropicais do Pacífico (era bom era), volto hoje para vos falar, caros e assíduos leitores, de um tema muito giro e que está muito na moda, quer-me parecer. O parasitismo social.
Em que consiste o parasitismo social? Muito sucintamente, em andar a viver à custa do dinheiro dos outros.
Vejamos, temos os pulhíticos e o seu amor ao alumínio do tacho, os ciganos e os emigrantes, aqueles que só vêm para cá fazer uma coisa muito feia começada por 'm', a quem se oferecem casas ( o comum cidadão trabalhador e responsável para além do empréstimo da sua própria casa, tem que andar a pagar a dos outros) e aqueles simplórios acéfalos, coitados, cuja ocupação e ganha pão é pôr filhos no mundo, sem condições para os criar e exigir subsídios e pensões e casas,... Mas o que mais me pesa na consciência é ninguém condenar o parasitismo social. Pelo contrário.
Pegando no recente caso Andreia Elizabete (como o Esmeralda já não dava mais audiências toca de arranjar outro) podemos ver como as pessoas são estúpidas - revoltam-se porque o Estado não ajuda um casal de pacóvios, desempregados, burros até mais não, que mora num casebre sem condições nenhumas e com 7 (!!!) filhos, 3 dos quais já lhes foram retirados. Quer dizer, a parva da mulher despeja irresponsavelmente 7 aprendizes de parasitas (só não são 8 porque ainda não calhou), e nós que nos contentamos com 1 ou 2 rebentos (que remédio...) andamos a sustentar futura escumalha, que por sua vez se reproduzirá como ratos.
Já agora, a propósito deste caso, tive a feliz sorte, num momento de zapping televisivo, de ouvir as palavras finais de Villas Boas no Opinião Pública, Sic Notícias.
O director do Refúgio Aboim Ascensão, Luís Villas Boas, o mesmo senhor que antes da histeria mediática do sargentola raptor se tinha insurgido contra o rapto da criancinha, aparecendo depois indignadíssimo na defesa do sargento Gomes e da 'democracia dos afectos', resolveu virar novamente a casaca e defender a entrega imediata da Andreia aos seus paizinhos de sangue. Enfim, vá-se lá entender, coisas do oculto certamente.


2 comments:

Zéfiro said...

(...) e aqueles simplórios acéfalos, coitados, cuja ocupação e ganha pão é pôr filhos no mundo, sem condições para os criar e exigir subsídios e pensões e casas

A 'formiga' não está a ponderar os dois lados da questão. As transferências «em espécie» (eufemismo para serviços de apoio social, entrega de habitação social, serviços gratuitos de educação e saúde, etc.) a favor dos espert... digo, dos mais pobres, tem os seus benefícios. Por exemplo, a convergência da comunidade cigana para bairros sociais prontamente transformados em «guetos», é essencial à realização dos tradicionais convívios na paz e sossego fundamentais à correcta repartição dos lucros das actividades de distribuição e comercialização tão típicas deste povo. E, ao mesmo tempo, há um benefício para a sociedade visto que as rusgas das autoridades se tornam mais fáceis devido à diminuição do número de possíveis escapatórias. :)

Anonymous said...

Muito bom texto cara amiga, ainda não tinha lido ;)

um beijo